O gerador Van de Graaff é descrito como um dispositivo eletrostático de corrente constante. Quando uma carga é colocada num gerador desse tipo, a corrente (amperagem) continua a mesma. É a voltagem (tensão) varia com a carga. No caso desse gerador, conforme você se aproxima do terminal de saída (cúpula) com um objeto aterrado, a voltagem diminui, mas a corrente permanece a mesma.
De maneira oposta, as baterias são conhecidas como dispositivos de "voltagem constante" porque, quando são ligadas a um circuito, a voltagem permanece a mesma. Um bom exemplo é a bateria do carro. Uma bateria de carro totalmente carregada produz cerca de 12,75 volts. Se você acender os faróis e checar a voltagem, verá que ela continua relativamente a mesma. Ao mesmo tempo, a corrente vai variar com a carga. Seus faróis, por exemplo, necessitam de 10 ampères, mas seus limpadores de pára-brisas podem necessitar de somente 4 ampères. Independentemente do que você ligar, a voltagem continuará a mesma.
O acumulador de cargas utiliza o contato de um corpo carregado com a superfície interna de um condutor, de modo a permitir a transferência integral de cargas para ele. As cargas geradas pelo atrito da polia inferior com a correia (que é mantida em movimento pelo sistema de roldanas com a manivela) são transportadas para o interior da esfera metálica oca e transferidas integralmente para ela.
O processo de transferência de cargas continua enquanto a manivela estiver sendo girada. Entretanto a quantidade de cargas na esfera é limitada pela fuga para o ar que ocorre no momento em que sua rigidez dielétrica é alcançada. Mesmo assim com uma esfera de 20 cm, pode-se conseguir um acumulo de cargas capaz de gerar tensões elétricas de centenas de milhares de volts.
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